quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Independência, ou sorte.
Sir, meu amado. A independência é a ladra da boa vontade do riso. É sempre assim que me sinto logo de início:
Como uma casa cheia, em festa, dançante. Cheia de calor, mas aquele calor de alegria fosse algo não muito bom no final. Já te falei não é meu caro? Não gosto de finais, nem felizes nem tristes simplesmente não gosto de finais.
Me vejo repartida entre as estrelas às que ganhei, às que desejei, sobretudo as que não vejo, às que não sei. Mas quem as sabe? Estrelas, só buscamos de noite… Não vamos nos enganar, felicidade demais é sinal de tristeza profunda. E não posso mentir e dizer que ignoro e que sim, ainda procuro aquilo que me resta. Vai ver eu perdi o teu endereço, teu telefone. Ou talvez só me falte vontade de pertencer à festa.
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